quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A mulher menor do Mundo

O nome da pititica é Hatice Kocaman, 21 anos, nascida no mesmo país do atual maior homem do mundo (inclusive ela aparece em seu colo em uma das fotos mostradas neste post), Turquia. Hatice, que mede 71 centímetros e tem apenas 7 kg, é a atual detentora do recorde de menor mulher do mundo, registrado no Livro Gunness dos Recordes. A baixa estatura é decorrência do nanismo, descoberto ainda na infância.

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 A menor mulher do mundo - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=15542#ixzz1XxJ6Ag6D








quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Esclerose múltipla é provocada pelo sangue parado no cérebro?





Nos últimos cinco anos, uma série de estudos foi publicada sugerindo que uma incompetência do fluxo sanguíneo venoso no cérebro poderia ser o pontapé inicial para o desenvolvimento da esclerose múltipla. Essa história foi lançada por pesquisadores italianos, sob a liderança de Paolo Zamboni, e hoje constitui uma das maiores polêmicas da neurologia clínica.
Essa suposta insuficiência do sistema venoso cerebral devida a estreitamentos ou incompetência de válvulas levaria a um estado de aumento da pressão venosa, que por sua vez provocaria invasões microscópicas de sangue no cérebro. Esse processo todo seria a razão das bem reconhecidas alterações inflamatórias ao redor das pequenas veias dos portadores de esclerose múltipla.
A confusão começou mesmo quando Zamboni e seus parceiros propuseram que a correção via cateterismo dessas anormalidades do sistema venoso cerebral poderia trazer benefícios na evolução da doença. As redes sociais acenderam o fogo e os pacientes passaram a demandar esse tipo de procedimento, e vários centros ao redor do mundo começaram a disponibilizá-lo, mesmo sem evidências científicas satisfatórias. A Sociedade Europeia de Radiologia Cardiovascular e Intervencionista emitiu um documento neste ano para modular a euforia da nova promessa, declarando que o procedimento ainda é totalmente experimental.
Os periódicos científicos em que os resultados de Zamboni foram publicados são de primeira grandeza, mas mesmo assim ainda não são suficientes para que esse tipo de tratamento seja indicado no mundo real. Pesquisas mais recentes têm colocado em xeque os achados iniciais, mostrando resultados discrepantes daqueles publicados por Zamboni. Essa é uma história que ainda vai render muitos capítulos.


Dr. Ricardo Teixeira – CRM/DF 12050 – é doutor em neurologia e pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. Dirige o Instituto do Cérebro de Brasília e é o autor do blog "ConsCiência no Dia a Dia".